segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Ah, esse reflexo inchado...



"E non si può chiudere gli occhi e far finta di niente come fai tu quando resti con me
E non trovi il coraggio di dirmi che cosa c'è (...)"

http://www.vagalume.com.br/laura-pausini/seamisai-traducao.html#ixzz2462Jx5RF

São tantos poréns..
São tantas coisas passando tão rápido na cabeça..
Tantas coisas que da vontade de gritar, de chorar, de berrar, de desabafar!
Mas quando penso em escrever um pouco para aliviar...
Fico assim...
Cheia de reticências...
Sem convicção... Sem coordenação de pensamentos... Incapacitada de por as coisas na mesa e tentar analisar.
Por isso que nada muda.
O amor só cresce, mas os poréns nunca mudam.
As dores são sempre as mesmas.
A solução nunca vem, porque as coisas não são simples de resolver.
E dói. Uma dor tão forte que chega a ser física.
Dói demais querer algo, e ter em partes.
Ter sempre a esperança mas ter, ao mesmo tempo, a lembrança de que é mentira.
Que nada é puro. Até pode ser verdadeiro mas não é puro.
Não é puro como meu amor.
E dói.
A cabeça dói constantemente. Tanto que ja me acostumei a dor. Quase não percebo que sinto dores porque acostumei com a presença delas.
Nunca pensei que era possível chegar a esse nível vegetativo.
Quanto mais motivação eu tenho para superar e me encorajar a ser feliz, maior a queda da dor e solidão.

Tão nova... Com sentimentos tão velhos...
Ah, como eu queria lembrar das dores que minha alma carrega só pra poder entender essa fixação pelo sofrimento.
Nem consigo mais conversar com esse espelho velho.
Esse reflexo inchado me culpando. Esfregando na minha cara toda culpa.
Chega.
De nada ta adiantando...
Não sintam pena...
Cada um é responsável pelas escolhas que faz.

;)






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